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Ando pensando coisas parecidas sobre meu eu adulto e minha criança (ambos presentes aqui comigo). O quanto violamos nossas subjetividades na infância para nos encaixar em algo que na maioria das vezes nem é o que a gente quer. Meu compromisso agora com 35 anos e próximas dos 36 é me reconectar com a Ludmila criança, ouvir mais ela e tentar realizar as suas vontades. Obrigada pelo texto. Beijos.

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Oi Ludmila, te agradeço pela leitura e pela partilha <3

Passamos uma vida suprimindo essa voz interna e acredito que este resgate seja o caminho precioso de volta para a nossa própria alma. Fico feliz que você esteja escutando sua criança e podemos oferecer o que foi negado no passado.

Beijos com carinho

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Lindo e verdadeiro texto. Uma pérola, própria da Bruna Lauer. Sim, essa criança ainda vive aqui no meu íntimo. Essa criança que precisa ser acolhida, compreendida e apoiada. Tem o adulto também, claro. Mas tem uma criança que precisa de atenção e cuidados. Ver isso muda tudo ou pelo menos permite que se mude. Aos poucos.

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Queridoooo! Essa criança que nos habita e sempre quer mais um pouquinho de colo e atenção, não é mesmo? Imagino que na sua função de pai, essa criança interna dê as caras ainda mais! hehe Mas que bom que podemos oferecer um pouco do que temos hoje. Receba meu abraço e meu beijo!

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Bruna, não sei como cheguei até você, mas já faz alguns dias que me lembrei de ter lido o nome da sua news em algum lugar e achei que ele conversava demais com o nome da minha. Talvez seja por isso que não o esqueci e agora, num momento mais tranquilo, vim aqui conhecer você através da sua escrita.

Foi um lindo achado :) Seu texto conversou com meu atual momento de explorar ainda mais a minha infância, descobrir padrões repetitivos e buscar cuidar daquilo que precisa de atenção aqui dentro (principalmente, por ter filho pequeno e estar buscando o melhor caminho para ele e para mim nessa construção de relação mãe-filho). Além disso, por algum acaso da vida, decidi organizar mini-entrevistas com meu pai para saber mais sobre sua história, infância, medos. Está sendo um processo enriquecedor de ainda mais descobertas sobre mim.

Vou continuar por aqui e ir acompanhando mais dos seus processos...acredito muito que temos sempre muito a aprender com cada um que cruza nosso caminho (até mesmo, os virtuais ;) ). Um beijo!

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Fora essa sua foto bonita que já dá uma vontade enorme de dar um abraço <3

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<3 aviso quando estiver no Brasil. Quem sabe, rola uma encontro desse! :)

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Querida Daniela, poxa, que mensagem mais boa de se receber!

Sabe que tenho a sensação de ter te visto por este universo digital também? Vi que sua news tem uma proposta parecida com a minha e, apesar de ainda não ter tido o tempo de me debruçar na sua escrita, com certeza irei te acompanhar!

E achei tão bonita a sua partilha e agradeço imensamente por isso! Que bom que esteja olhando para as suas relações e incluindo também a criança que foi.

Os encontros tem este poder de nos transformar, de nos fazer se misturar com o outro, e eu celebro essa oportunidade todas as vezes.

Beijos com carinho e até logo mais!

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Bruna, eu que agradeço por essa mensagem carinhosa! Li a mensagem há dois dias, mas as coisas estavam corridas por aqui, que não consegui parar pra te responder como queria.

Que bom que nos encontramos por esse mundo virtual. Vi que saiu nova edição ontem e já vou lá te ler de novo :)

Beijo e até breve!

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Bru esse texto conversa tanto com inquietações minhas sobre a bagagem que carrego lá da garotinha que também chegou nesse mundo 37 anos atrás.

Minha adulta inspiração é Maya Angelou (e minha mãe, que se parece com ela em muitos aspectos, mesmo que não saiba disso).

Ps: Que grata surpresa ser citada em uma edição tão linda ❤️

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Nós e nossas caminhadas em linhas paralelas, a partir de angústias que se conversam <3

Sabe que li um livro apenas da Maya Angelou e não me arrebatou o coração... vou ter que dar mais uma chance! hehe

Um beijo carinhoso

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Essas caminhadas em linha paralela (que se encontram), é coisa de se carregar no peito.

Só digo uma coisa, se juntar nós duas e Andreza Lucena num café, a gente só saí de lá no outro dia de tanto papo e similaridades...❤️

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Não diria "se", diria "quando" hehe

Sei que haverá este encontro e espero que possa ser em breve <3

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Adorei a mudança de palavra. E sim, esse encontro vai chegar ❤️❤️

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Apesar de ter feito terapia e análise por muitos anos, foi apenas há quatro que começaram a cair as fichas da infância. E ainda hoje caem, verdade seja dita. A questão é que o conhecimento cognitivo sobre isso não é suficiente e temos que aprender, quase sempre sozinhas, a encontrar meios práticos de conceber uma nova vida que será a nossa. Conhecer o ponto nodal da questão ajuda, mas muito pouco pode fazer. No final ras contas, o que muda é fazer novas escolhas. E escolher diferente é muito difícil. Tem um autor e estudioso de Lacan ( acho que é Jorge Forbs o nome dele) que diz uma grande verdade em forma de pergunta ( o que é ainda mais impactante) : "você quer o que você deseja?". E isso nós coloca no lugar supremo de responsabilidade sobre a nossa felicidade e bem estar. Porque desejar uma vida melhor todos queremos, mas arcamos com os efeitos disso? Conseguimos ( realmente ) fazer novas escolhas mais alinhadas com quem estamos descobrindo ser? Esse é o ponto né?

Sigamos escolhendo, Bruna.

Obrigada pelo texto.

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Andreza querida, você e seu olhar sensível, sempre colocando mais um ponto para as reflexões. Sim, concordo com tudo o que você disse! Autoresponsabilidade em todos os sentidos, tanto em nossas escolhas, quanto nas consequências disso tudo. Ainda assim, sinto que vale a pena tomar a rédia da própria vida. Sigamos escolhendo e compartilhando os aprendizados pelo caminho <3

Beijos, querida!

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