Em um tempo cada vez mais escasso e com um universo de conteúdos tão maravilhosos, fico me perguntando: vale a pena enviar um texto apenas porque disse que enviaria?
Acho que essa "cobrança" da produtividade nos assombra a todos, especialmente quem trabalha com Internet, quem não é visto não é lembrado e aí a gente se pega entregando o que pode pra não deixar de entregar. Acho que a liberdade da newsletter é essa, sair da lógica das redes de "tem que". Eu tentei ano passado manter uma coluna com regularidade semanal, pra mim não deu, eu preciso processar, talvez num outro momento da minha vida eu consiga, ainda não desisti e é algo que quero, e pensando nisso que você falou sobre a sincronicidade dos textos, me lembrei de um que produzi a partir da news da Luciana Andrade. Acho que acabamos nos retroalimentando, já que consumimos uma rede em comum. Gostei desta edição. Parabéns!
Monique! A cobrança da vida atual é enorme e parece que a internet deixa tudo ainda maior. Mas este é um espaço que, na maior parte do tempo, esquenta meu coração! hehe Espero que volte com sua newsletter, vou adorar poder te ler mais e me inspirar através do seu olhar também! Um beijo
Bruna, vc vem fazendo um bom trabalho e eu mesma já fico esperando a sua news. Não precisa ser extraordinária sempre, o legal é conseguir conversar com o leitor e vc faz isso bem. Até quando acha que não encontrou algo relevante consegue dividir isso e termina dizendo algo. E então se torna natural e faz parte.
Adorei seu texto e levanto a bandeira de que precisamos ser nós mesmas quando escrevemos. E assumir nosso desejo e a falta deles também. Obrigada pelo seu texto. Obrigada por escrevê-lo.
Oi Andreza, adorei a forma como você colocou: falta de desejos. É, com certeza, quando entramos no modo "produtividade" falta espaço para libido. Vou pensar mais sobre isso! Obrigada por ler. E obrigada também por enriquecer o texto com o seu olhar!
Também tenho refletido muito sobre isso, Bruna. A escrita, tendemos a esquecer, é uma atividade artística. Assim sendo, forja-se na criatividade, que é desejo puro e em movimento. Embora eu não seja das artes visuais, vejo muitos vídeos de pintores. Um deles comentou que encara os intervalos sem pintar como parte da jornada de criação. Afinal,criar é uma jornada. E é natural haver momentos de falta de motivação. Tenho pensado que somos nosso "material" de criação. Usamos, além de papel e caneta, nós mesmos. Escritores usam a sua humanidade. E, importante lembrar, somos humanos. Obrigada pela oportunidade de conversar sobre isso. Até breve.
Que felicidade ser citada aqui, ainda mais porque vc se identifica com meu texto. Li sua coluna e que lindeza! Parabéns pelo carinho com sua escrita, é com ele que conseguimos não desistir 💞
Acho que essa "cobrança" da produtividade nos assombra a todos, especialmente quem trabalha com Internet, quem não é visto não é lembrado e aí a gente se pega entregando o que pode pra não deixar de entregar. Acho que a liberdade da newsletter é essa, sair da lógica das redes de "tem que". Eu tentei ano passado manter uma coluna com regularidade semanal, pra mim não deu, eu preciso processar, talvez num outro momento da minha vida eu consiga, ainda não desisti e é algo que quero, e pensando nisso que você falou sobre a sincronicidade dos textos, me lembrei de um que produzi a partir da news da Luciana Andrade. Acho que acabamos nos retroalimentando, já que consumimos uma rede em comum. Gostei desta edição. Parabéns!
Monique! A cobrança da vida atual é enorme e parece que a internet deixa tudo ainda maior. Mas este é um espaço que, na maior parte do tempo, esquenta meu coração! hehe Espero que volte com sua newsletter, vou adorar poder te ler mais e me inspirar através do seu olhar também! Um beijo
Bruna, vc vem fazendo um bom trabalho e eu mesma já fico esperando a sua news. Não precisa ser extraordinária sempre, o legal é conseguir conversar com o leitor e vc faz isso bem. Até quando acha que não encontrou algo relevante consegue dividir isso e termina dizendo algo. E então se torna natural e faz parte.
Querida Ori! Que alegria poder ter você como leitora, sempre tão sensível e tão gentil <3 Segunda que vem tem mais :)
Oi, Bruna!
Adorei seu texto e levanto a bandeira de que precisamos ser nós mesmas quando escrevemos. E assumir nosso desejo e a falta deles também. Obrigada pelo seu texto. Obrigada por escrevê-lo.
Oi Andreza, adorei a forma como você colocou: falta de desejos. É, com certeza, quando entramos no modo "produtividade" falta espaço para libido. Vou pensar mais sobre isso! Obrigada por ler. E obrigada também por enriquecer o texto com o seu olhar!
Também tenho refletido muito sobre isso, Bruna. A escrita, tendemos a esquecer, é uma atividade artística. Assim sendo, forja-se na criatividade, que é desejo puro e em movimento. Embora eu não seja das artes visuais, vejo muitos vídeos de pintores. Um deles comentou que encara os intervalos sem pintar como parte da jornada de criação. Afinal,criar é uma jornada. E é natural haver momentos de falta de motivação. Tenho pensado que somos nosso "material" de criação. Usamos, além de papel e caneta, nós mesmos. Escritores usam a sua humanidade. E, importante lembrar, somos humanos. Obrigada pela oportunidade de conversar sobre isso. Até breve.
Andreza
Muito enriquecedores seus comentários, querida Andreza! Me toracam profundamente. Agradeço também por essa troca rica!
Que felicidade ser citada aqui, ainda mais porque vc se identifica com meu texto. Li sua coluna e que lindeza! Parabéns pelo carinho com sua escrita, é com ele que conseguimos não desistir 💞
Obrigada pela leitura e por esse comentário cheio de generosidade, querida Paula! Adoro sua arte em todas as suas formas de expressão. Beijos
Sempre é bom.😘